quinta-feira, 7 de abril de 2011

Set List ATUAL - Banda MAALOXROLL


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O velho dilema "posição dos pedais"

A seguir daremos algumas informações importantes sobre conexão de pedais e timbres de guitarra, porém, a principal dica é: (não há regras, você e seus ouvidos são os juízes finais quando o assunto é seu próprio timbre. Não existe certo ou errado para a ordem de conexão de pedais). O que a figura acima apresenta é a ordem de conexão mais usada por guitarristas no mundo todo. Ela leva em consideração o timbre final da guitarra e também a geração de ruídos no sinal do instrumento.
Antes de começar a falar sobre os pedais, é importante que o guitarrista saiba que cabos de baixa qualidade, amplificadores que “matam frequências” e cordas velhas afetam negativamente o timbre final do seu setup. Nenhum pedal de efeito conseguirá salvar um amplificador que tem deficiência de graves, excesso de agudos e etc. Utilizar fontes originais (PSA-120 BOSS) também garante vida longa e bom funcionamento para os seus pedais BOSS.
Vamos começar pelo wah-wah, provavelmente o mais polêmico de todos os pedais. O wah-wah pode ser colocado logo após a guitarra, ou logo após as distorções. Colocando-o logo após a guitarra (posição 1), o ruído gerado será menor e o pedal fará a leitura do som direto da guitarra, sem passar por efeitos que alteram o timbre original do instrumento. Esta opção gera timbres mais “vintage” de wah-wah, bastante utilizados por “Bluseiros”. Colocar o wah-wah logo após as distorções fará com que seu setup tenha mais ruídos quando os dois efeitos estiverem ligados, porém, o efeito final de wah com distorção será mais radical do que na posição 1.
O chorus também ocupa duas posições preferidas pelos guitarristas, a primeira e mais óbvia é após as distorções, e a segunda não muito conhecida, é colocar o pedal de chorus após o delay. Nesta posição, o timbre final da soma do efeito de delay e chorus é um pouco mais rica, porém com o chorus “fora do alcance do noise suppressor”, os ruídos podem aumentar.
Outro pedal polêmico é o equalizador. Este pode vir praticamente em qualquer lugar na ordem dos pedais, porém, o local preferido pelos guitarristas é logo após a distorção, para poder proporcionar um segundo timbre de distorção e também para funcionar como “booster”na hora de solos e passagens que exigem mais volume da guitarra.
Por último mas não menos importante vem os pedais de volume. Existem duas opções para esse pedal. Quando colocado logo após a guitarra ele funciona como o próprio potenciômetro de volume da guitarra e serve para deixar o guitarrista com as mãos livres na hora de controlar o volume de saída da guitarra. Neste caso utilize sempre pedais de alta impedância (FV-500H por exemplo).
Quando colocado entre pedais ou no final da cadeia de pedais, ele passa a controlar o timbre final gerado pelos efeitos. Neste caso utilize pedais de baixa impedância (FV-500L por exemplo). Colocando o pedal de volume antes de tudo você irá influir diretamente na resposta dos pedais de distorção e overdrive, que funcionam baseados no sinal de entrada do pedal. Colocando o pedal de volume após os pedais, você terá controle do volume final do timbre, sem alterar a resposta dos seus pedais de drive e distorção.
A única regra mais rígida que temos em relação a ligação dos pedais é a que fala sobre oitavadores, harmonizers e pitch shifters. Estes pedais precisam “ler” o som puro da guitarra para gerar outras notas (oitavas, terças, quintas e etc). Portanto, é aconselhável ligá-los antes de todos os outros pedais, para garantir que as notas adicionais sejam criadas com precisão.
Para os demais efeitos, a figura acima é bastante explicativa, lembrando que esta é apenas uma das inúmeras possibilidades de conexão de pedais. Você e seus ouvidos é que irão decidir como ligá-los.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O velho e bom Punk com carinho !

Posto, muitas vezes - sem merecer -, em segundo plano em relação aos Sex Pistols, o Clash fugiu do padrão autodestrutivo do punk e optou por musicas com um aguçado conteúdo político, slogans atraentes e roupas de vanguarda. A capa em verde, preto e branco traz Joe Strummer, Mick Jones e Paul Simonon, numa foto tirada durante os ensaios em Londres, e combina com a musica sem enfeites das 14 faixas deste seu primeiro album,  gravado em tres fins de semana, em 1977. O estilo gritado de cantar de  Strummer, quase incoerente, se encaixa à perfeição nas guitarras  intermintes de faixas como "I´m So Bored With the USA". O trabalho do Clash foi várias vezes tachado de panfletário,  mas a letra de "Career Opportunities" retrata, de forma brilhante, as  perspectivas da juventude: o trabalho humilhante ou o  seguro-desemprego. Uma das maiores qualidades da banda era sua  capacidade de absorver outros generos musicais.
 
versão de "Police and  Thieves", de Junior Murvin e Lee Perry, mostra o baixo de Simonon sobreposto as guitarras, ao mesmo tempo que a bateria de Terry Chimes  (tambem conhecido como Tory Crimes, num trocadilho com o partido  conservador inglês) pontua a musica num ritmo rápido. Esse arranjo  causa impacto e reaparece em outros momentos do album. O Clash estava no meio de um caldeirão multicultural. Cercada  pelas influências do reggae, do ska e do rock tradicional, a banda  tinha uma leitura politica e musical muito mais ampla do que a visão  míope dos grupos punks da época. O estilo incendiário do Clash e seu gosto pela ação podem ser  ouvidos hoje em grupos como os Libertines, que tiveram seu segundo  album produzido por Mick Jones. O mundo dá voltas...

O Punk Rock da revolução

Os Sex Pistols são uma célebre banda inglesa de punk rock, formada em Londres, no ano de 1975. Embora não tenham sido a primeira banda de punk do país, foram influentes por trazer o movimento punk do Reino Unido para a atenção mundial, e inspiraram diversos artistas posteriores de punk e rock alternativo. Sua carreira durou apenas dois anos e meio, e produziu apenas quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols.

A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões. O single de 1977, "God Save the Queen", que atacava o conformismo social e a subsmissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a "última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop".

Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock 'n' Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês. Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de "uma mancha de mijo".